RadarBoxBrasil

Entre em contato com o Rotor Central.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Esta semana, pelo menos, vai ter arroz, feijão e macarrão na casa de Maria Ciça Batista assim como na de outras 16 famílias da Fazenda Jundiaí-Água Branca, localizada no município de Branquinha, um dos mais atingidos pelas enchentes em Alagoas. “Desde que começou as cheias ficamos aqui sem alimentação. Graças a Deus agora eu e meus filhos vamos poder nos alimentar direitinho”, diz Maria Ciça. Os mantimentos, um verdadeiro banquete para quem há mais de uma semana estava sobrevivendo apenas de macaxeira (mandioca), vieram no helicóptero Super Puma do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira (FAB). Em coordenação com militares do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram entregues cem cestas básicas e água potável para os aproximadamente cem moradores locais. Um helicóptero da Marinha do Brasil também trouxe mantimentos e colchões para os moradores.

As condições dos moradores do local são precárias. As casas são feitas de barro e cobertas por palhas de palmeiras. O chão, de terra batida. A carência é total. Por isso, uma cesta básica é motivo de tanta esperança. “Estamos sem comida, sem roupa. A nenê de dois anos também está comendo macaxeira pura. Falta tudo”, explica a moradora Maria Kino Ferreira da Silva.
A situação vivenciada na fazenda surpreendeu até mesmo os experientes integrantes do Corpo de Bombeiros de São Paulo. “Estivemos aqui anteriormente. A comunidade estava isolada por causa da queda das pontes. Vimos pessoas sem alimentação e crianças comendo até lama. Portanto temos a grata satisfação de trazermos alimentos para um pessoal tão necessitado”, disse o capitão Henguel Ricardo Pereira, do Corpo de Bombeiros.

As famílias residentes na fazenda foram visitadas ainda por uma médica do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. “As pessoas residentes aqui estão bem de saúde. Não há nenhuma ocorrência grave, apenas algumas queixas de dor de cabeça”, explica a médica.

Fonte: http://www.fab.mil.br

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Solenidade foi realizada no 12º Batalhão de Polícia Militar, em Caxias do Sul
Diego Adami | diego.adami@pioneiro.com
image

O helicóptero modelo MD500 que a governadora Yeda Crusius entregou ao 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), na manhã desta quinta-feira, é uma aeronave multi missão, que pode ser utilizado em operações de patrulhamento, busca e salvamento, conforme explica o capitão Paulo Eduardo Dutra dos Santos, comandante do 3º Esquadrão da BM. De fabricação norte-americana, o helicóptero ficará à disposição de aproximadamente 60 municípios localizados na Serra e em regiões como Norte, Nordeste, Noroeste e Planalto do Rio Grande do Sul.

Aeronave  tem capacidade para quatro pessoas - Diego Adami
Com capacidade para quatro pessoas — dois pilotos e dois tripulantes com armamento e outros equipamentos —, a aeronave tem autonomia de voo de cerca de duas horas e trinta minutos em altitude mínima de 500 pés (aproximadamente 150 metros) e velocidade média de 250 Km/h.

image
— É uma aeronave capaz de cumprir todas as missões que uma aeronave policial pode e deve desempenhar, além de dar suporte para as equipes em terra — salienta o comandante.
De acordo com o oficial, o helicóptero pode ser acionado a qualquer momento, uma vez que pode estar no ar em cerca de três minutos.

Fonte: Zero Hora

domingo, 27 de junho de 2010

Nova carteira de habilitação terá foto, assinatura e chip com as informações do profissional

Brasília, 7 de junho de 2010 - A partir do dia 1º de julho, as Carteiras de Habilitação Técnica (CHT) e certificados expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) serão impressos pela da Casa da Moeda do Brasil. Além dos requisitos de segurança, que dificultam a falsificação, a parceria garantirá mais agilidade e comodidade na entrega dos documentos. A carteira de piloto, por exemplo, será entregue no domicílio do solicitante, dentro de dois dias úteis para quem mora nas capitais ou em até sete dias úteis para quem reside no interior dos estados.
Os certificados serão impressos em papel especial com marca d’água de identificação, moldura com microtextos negativos, fundo invisível reagente à luz ultravioleta, que incorpora o logotipo da ANAC, efeito íris e tinta de segurança de variação ótica com luminescência.
A nova carteira de habilitação terá foto, assinatura e um chip com todas as informações do profissional. A arte gráfica, desenvolvida na ANAC, retrata na cor azul claro o busto do brasileiro Alberto Santos Dumont e o voo do 14 Bis.
As novas licenças serão emitidas para todos os pilotos, mecânicos de voo, comissários, mecânicos de manutenção aeronáutica, despachantes operacionais de voo e operadores de equipamentos especiais regulados pela ANAC, sempre que seu titular requerer uma nova licença, uma nova habilitação, a revalidação de uma habilitação já existente, incluir ou retirar uma observação, ou solicitar uma segunda via. As licenças atuais permanecerão válidas até 31 de dezembro de 2015, respeitadas as prerrogativas de suas habilitações correspondentes.
Para solicitar a CHT, basta preencher e assinar o Requerimento de Licenças e Habilitações, disponível na Internet (http://www.anac.gov.br/habilitacao/rbha61/FORMGPEL.pdf) e apresentá-lo ou enviá-lo (via Sedex) para a ANAC ou qualquer uma de suas Unidades Regionais. É importante que o titular da licença mantenha sempre atualizado seu endereço cadastrado na Agência para receber o documento pelos Correios. O valor cobrado pela emissão dos novos documentos não sofrerá reajuste.
A ANAC imprime mensalmente por volta de 1.500 habilitações, 500 Certificados de Aeronavegabilidade (CA), 400 Certificados de Matrícula (CM), 150 Certificados de Matrícula de Marca Experimental (CME) e 150 Certificados de Autorização de Voo (CAV). Por ano são impressos cerca de 4 mil Certificados de Capacidade Física (CCF).
Veja abaixo a nova licença da ANAC e seus itens de segurança. Clique aqui para ver como ficarão outros documentos.

Fonte: ANAC


No Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares (AL), a Infraero se mobiliza para ajudar as pessoas atingidas pelas enchentes ocorridas em Alagoas nos últimos dias – consequência das fortes chuvas que têm caído recentemente no Estado. Os funcionários do aeroporto se dispuseram voluntariamente a apoiar as ações da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Alagoas, disponibilizando o armazém de cargas domésticas do Terminal de Cargas do Zumbi dos Palmares, que se encontra em fase de adequações finais, para estocar doações. Para movimentar os donativos, o aeroporto também disponibilizou empilhadeiras.

Na manhã de 22/6, o aeroporto recebeu um Boeing da Força Aérea Brasileira carregado de colchões, agasalhos e alimentos não perecíveis – e, até a tarde desta quarta-feira (23/6), já haviam sido coletadas 25 toneladas de doações. Além disso, os funcionários da Infraero também estão colhendo, em ação voluntária, doações no aeroporto.

A escolha do Aeroporto de Maceió para alojar as doações se deve à sua posição geográfica: o aeroporto se situa próximo a três vias importantes de Maceió (BR-316, BR-104 e BR-101), que dão acesso às cidades mais atingidas pelas enchentes.

O superintendente do Aeroporto de Maceió, Adilson Pereira da Silva, falou sobre a necessidade de união em situações de emergência como a vivida pelo Estado atualmente. “Nesses momentos, temos que ser solidários para ajudar as famílias atingidas. Tanto como funcionário da Infraero quanto como cidadão, acredito que podemos buscar atenuar o sofrimento das pessoas que foram afetadas, direta ou indiretamente”, considerou Pereira.

Fonte: INFRAERO

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quando falamos de "Piloto Automático" muitas perguntas são feitas. O que é?, Como funciona? Existem de verdade? Neste artigo vamos explicar alguns conceitos sobre os pilotos automáticos de helicópteros. O assunto que deverá conter 10 partes. Esperamos que você aproveite bem o nosso estudo e participe conosco fazendo sua pergunta ou dando sua sugestão.

Generalidades

Um helicóptero evolui sobre seus eixos provocando três movimentos de rotação a partir do seu centro de gravidade, são eles:

Arfagem;

q = estabilização longitudinal

D q = variação da estabilização longitudinal

Rolamento;

J = estabilização lateral (inclinação)

D J = variação da estabilização lateral

Guinada;

y = captura de proa

D y = variação da captura de proa.

Os parâmetros q , J , e y , estado fixado de modo a obter a trajetória escolhida para o helicóptero, é conveniente limitar (suprimir em vôo) as variações de D q , D J , e D y , provocadas pelas perturbações atmosféricas na qual a aeronave evolui. Esta é a tarefa básica do piloto a cada instante e no tempo que se segue, manter o helicóptero na linha de vôo.

Introdução ao Piloto Automático (PA)

O helicóptero é uma aeronave difícil de pilotar. Além da instabilidade que lhe é própria, algumas evoluções como no vôo a baixa altura, no vôo pairado e no vôo de grande desempenho vertical ou horizontal, não é permitido ao piloto largar, em nenhum momento, os comandos de vôo.

Por outro lado, quando o piloto atua sobre os comandos de vôo, esta atuação não terá só efeito no eixo desejado, há a necessidade de se fazer correções nos outros eixos. Uma atuação no passo coletivo, obriga o piloto a corrigir o eixo de guinada (pedais) e o eixo de arfagem (cíclico).

Observando-se estes fatos, vemos a necessidade de se criar uma ajuda a pilotagem nos helicópteros, ou seja, criar uma estabilização artificial para compensar os efeitos secundários sobre os comandos de vôo. Para isso várias soluções foram desenvolvidas, mecânicas e eletro-mecânicas. Estas soluções em alguns casos permitem ao piloto largar os comandos de vôo por alguns momentos além de obter ajuda significativa durante as evoluções que requer grande precisão de pilotagem.

O sistema estabilizador mais importante que dispomos é conhecido como "piloto automático". Este sistema é parte integrante dos comandos de vôo dos helicópteros. São atuadores inteligentes, montados em série com a cadeia de comando, controlado por um computador que recebe de vários sensores espalhados na aeronave. Você não deve confundir o piloto automático com os SAS (sistemas aumentadores de estabilidade). Este sistemas apenas anulam as velocidades angulares nos eixos de pilotagem requeridos e são transmitidas aos atuadores, que modificam a posição do comando de vôo, para efetuar a correção. Estes sistemas podem oferecer , a um curto intervalo de tempo, a manutenção das atitudes longitudinais, laterais e de proa. Cabe ao piloto acompanhar as evoluções e fazer as correções necessárias.

Funções do PA

Os pilotos automáticos, além da função de estabilização (D q e D J ), permitem efetuar manobras automáticas sem intervenção do piloto. Permite a manutenção de uma proa (D y ) antes definida, manter uma altitude escolhida, efetuar pairado, manter uma razão de subida, efetuar uma curva coordenada e arremetidas. Quando têm os modos superiores instalados efetuam vôos com captura de trajetórias mistas seguindo um feixe de rádio capturado pelo sistema de navegação da aeronave.

Os pilotos automáticos são compostos de elementos que executam funções:

  1. indicação das referências (sensores);

  2. detecção das variações ou desvios (girômetros ou acelerômetros);

  3. elaboração das ordens de pilotagem (computador de pilotagem);

  4. agem sobre os comandos de vôo (sevos de pilotagem);

Sensores do PA

Sensores instalados na aeronave, informam a um computador a atitude (e suas variações D q e D J ) através de um giroscópio vertical com dois graus de liberdade em arfagem e rolamento. Um giroscópio direcional informa a variação da proa (D y ).

Uma central anemo-barométrica informa as condições de pressão estática e dinâmica, ou seja, a altitude pressão e a velocidade relativa do ar sobre o helicópteros. Acelerômetros instalados na aeronave, informam a derrapagem lateral. Potenciômetros inslados nos comandos de vôo indicam a posição dos comandos.

Quando os pilotos automáticos são mais sofisticados e excutam manobras em modos acoplados efetuando controle de trajetórias, os equipamentos de rádio navegação atuam como sensores. Dizemos que este tipo de PA trabalha em modos superiores.

Princípio funcional do PA

Todas as informações necessárias ao vôo chegam ao computador do PA enviada pelos sensores. A escolha da forma de pilotagem é efetuada pelo piloto através do "posto de comando do PA". As atitudes e as proas de referencias, são aquelas que o helicóptero mantem no momento em que o piloto acopla o PA.

A partir das novas informações introduzidas no posto de comando do PA, o computador elabora órdens de pilotagem para levar a aeronave à nova condição desejada. Neste circuitoo alguns passos acontecem até o sistema entrar em equilíbrio:

1. A referencia inicial é aquela em que se encontra o helicóptero no momento em que o piloto acopla o PA.

2. Através do posto de comando do PA, o piloto elabora uma órdem de pilotagem. A aeronave é levada a nova posição e assim permanece.

3. Se por um motivo externo qualquer (vento, turbulência, etc.) a aeronave desvia sua posição em relação a posição desejada.

4. Um sensor detecta uma diferença entre o valor de referência antes estabelecido (posição desejada) e a nova condição de vôo da aeronave.

5. O computador, componente inteligente do sistema, calcula o desvio entre o valor de referência e a posição atual, em seguida elabora uma órdem de pilotagem que é transmitida aos atuadores. A elaboração desta ordem supõe o conhecimento do comportamento do helicóptero. Este comportamento é formado por equações matemáticas introduzidas no computador do PA chamadas "leis de pilotagem".

6. Os atuadores ou servos de pilotagem têm o papel de executar, através dos comandos de vôo, a ordem elaborada pelo computador do PA. Eles atuam sobre os comandos de vôo provocando uma inclinação do disco do rotor ou sobre o comando do rotor de cauda (pela varição do passo do rotor de cauda) de maneira a anular o desvio detectado. Este atuadores podem ser do tipo elétrico ou hidráulicos conforme o tipo de helicóptero.

Instalação na Aeronave

Uma aeronave que possui PA necessita de algumas alteração na cadeia de comando para instalação dos servos de pilotagem que são ligados em série com a cadeia de comando e um sistema de alimentação de corrente alternada (instalação de inversores estáticos).

Os sensores instalados na maioria dos casos não interferem nas outras instalações. Muitas vezes eles até melhoram a definição técnica da aeronave pois obrigam a instalação de instrumentos e equipamentos mais precisos e sofisticados.

Outro aspecto é o peso da instalação. Para helicópteros de pequeno porte (categoria leve) a instalação de um PA pode ser inviável, por causa do custo e do peso do conjunto que iria reduzir significativamente a carga transportada (carga paga).

Fonte – www.aerotecnologia.com.br

Refletor YSF Brazil C4FM 77777

METEOROLOGIA

Consulte seu METAR aqui.