As vítimas são um instrutor e um aluno da Master Escola de Aviação Civil. Não houve feridos no galpão da empresa Transnovac
Pedaço do helicóptero no chão de fábrica na Lapa, em São Paulo
Um helicóptero modelo Robinson 22 caiu na manhã desta quarta-feira em um galpão no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, deixando os dois ocupantes mortos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda da aeronave foi registrada às 10h23, na rua Guaicurus, altura do número 200. No galpão de bobinas de metal da empresa Transnovac, havia apenas um motorista no momento do acidente. Ele não se feriu.
As duas vítimas - o instrutor Denis Frank Tomazi, de 32 anos, que pilotava o helicóptero, e o aluno Mailson Rocha Lopes, de 22 anos - morreram no local com quadro de politraumatismo.
Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou sobre uma parte do teto. A cabine e os pilotos caíram no chão. A perícia trabalha com a hipótese de o helicóptero ter perdido o eixo de sustentação.
Carolina Garcia
Peritos com um pedaço do helicóptero que caiu na Lapa, matando os dois ocupantes
De acordo com a Infraero, a aeronave decolou às 9h19 do Campo de Marte, em Santana, na zona norte da capital, e pertence à Master Escola de Aviação Civil.
Jair de Lima, coordenador da Defesa Civil, diz que os pilotos estavam realizando um voo para mudar de categoria na profissão. Ele afirmou ainda que a estrutura do galpão não foi abalada e que o local deverá ser liberado após o trabalho da perícia.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), não há interferências no trânsito na região.
Carolina Garcia
Edijani Santos, que ouviu o estrondo da queda do avião
Testemunhas
João Adelir Gaspar, de 40 anos, motorista de caminhão, trabalha para a empresa Transnovac. Ele estava no fundo do galpão onde o helicóptero caiu em um local onde os motoristas dormem.
Gaspar conta que ouviu o barulho de um helicóptero sobrevoando a região. "Ouvi uma falha de motor. Após a segunda falha caiu. Entrei dois segundos depois da queda. Vi as duas vítimas na cabine e um ainda respirava, lentamente, mas respirava. O piloto estava totalmente inconsciente e era o que estava mais ferido. Não me aproximei pmuito orque fiquei com medo que explodisse."
Edijani Santos, de 47 anos, é vizinha do galpão há 8 anos. “Um susto enorme quando ouvi. Estava assistindo à TV quando ouvi um estrondo. Logo pensei que era um carro em alta velocidade, mas não ouvi nenhum grito pedindo socorro. Minha casa chegou a tremer. Estou aliviada porque minha casa é muito próxima. Ainda estou tremendo. Imagina se estivesse acontecido na minha casa? Não estaria aqui falando com você (repórter)”, declarou a dona de casa logo após o acidente.
1 comentários:
o mailson era instrutor e não aluno, um dia triste para a aviação de asa rotativa, vamos esperar as investigações
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