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sexta-feira, 21 de maio de 2010




Bell 206 Jet Ranger originou-se no início da década de 60 para participar de uma licitação do exército dos EUA para um helicóptero leve de observação. Apesar de inicialmente perder o contrato, a aeronave entrou no mercado civil em 1967. Posteriormente, acabou entrando em serviço no exército, na marinha e no corpo de fuzileiros americanos, onde obteve destaque como treinador e utilitário. O desenho básico permaneceu o mesmo, mas a aeronave já sofreu atualizações como o 206B Jet Ranger II em 1971 e o 206B-3 JetRanger III em 1977, com um novo rotor de cauda e um motor mais potente.

O 206A e o 206B são helicópteros de cinco assentos, enquanto o 206L Long Ranger é uma versão alongada com sete assentos. Tanto a versão de cinco, quanto a versão de sete, possuem dois lugares a frente e três na traseira, mas a versão de sete lugares possui uma fileira de dois assentos entre as anteriores. O Long Ranger é comulmente usado como ambulância aérea, já a versão padrão é muito pequena para esta função.

Helicóptero Robinson 22


O Robinson R22 é um pequeno helicóptero para duas pessoas e foi produzido pela companhia Robinson Helicopter. Graças a seu baixo custo de aquisição e operação, o R22 se tornou o helicóptero padrão para treinamento de pilotos. Como característica, possui uma alavanca de comando cíclico em forma de "T", facilitando o acesso a cabine. Utiliza um motor de 4 cilindros horizontalmente opostos, movido à gasolina de aviação.

Segurança

Mesmo sendo um helicóptero relativamente barato e de pequeno porte, o R-22 não perde na segurança. Não existe nada que possa diretamente causar um problema crítico ao vôo do helicóptero. Um acidente resulta do alinhamento de vários pequenos problemas. Seguindo estritamente o manual, a aeronave de asas rotativas torna-se o meio de transporte mais seguro já inventado, perdendo apenas para os elevadores.

Ao contrário do que muitos imaginam, o helicóptero pode planar após uma pane de motor. Essa manobra é chamada auto-rotação. O R-22 possui um sistema chamado Embreagem de Roda Livre, com a função de desconectar o motor do eixo de transmissão caso este gire mais devagar que os rotores. O mesmo ocorre em uma bicicleta, quando paramos de pedalar a catraca libera a roda para girar livremente em um sentido, mas se a mesma tentar girar no sentido oposto ou mais devagar que a catraca, esta irá travar e transferir a força aos pedais.

Os 2 rotores são rigidamente conectados por um eixo de transmissão. Em caso de travamento do rotor de cauda por choque com algum objeto ou ave, o mesmo possui parafusos de cisalhamento, que se cortam e acabam por desconectar o rotor de cauda avariado do eixo de transmissão, deixando o rotor principal girar livremente. Após pane do rotor de cauda prossegue-se para o vôo em auto-rotação.

O motor do R-22 possui sistema duplo de magnetos, totalmente independentes. Ambos são testados antes do vôo pelo piloto

Como se tornar piloto de helicópter


Ser piloto de helicóptero é um sonho de muitas pessoas. O helicóptero é uma aeronave que fascina, tanto por sua aerodinâmica, como por sua capacidade de poder voar em baixas alturas, realizar um vôo pairado e sentir a liberdade quando no céu. A pilotagem de um helicóptero requer do piloto conhecimentos necessários para pilotar com segurança além de concentração e atenção.

Para pilotar o helicóptero deve-se procurar uma escola de pilotagem homologada pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) - órgão responsável pela regulamentação e controle das escolas.

Há basicamente duas carteiras de habilitação de piloto de helicóptero: a de piloto privado (PPH) e a de piloto comercial (PCH). Para exercer a profissão de piloto e ter trabalho remunerado é indispensável o curso de PCH. No entanto, a habilitação comercial só é permitida após o término do curso de PPH.

Os requisitos para iniciar o curso de PPH são: possuir ensino fundamental (primeiro grau) completo e idade mínima de 17 anos. Já para o curso de PCH é preciso ter ensino médio (segundo grau) completo e idade mínima de 18 anos.

Antes de iniciar o curso, aconselha-se o aluno a realizar no Hospital da Aeronáutica, um exame médico que avalia se o aluno esta apto para a pilotagem.


O curso divide-se em teórico e prático.

Teórico
O curso teórico tem duração aproximada de quatro meses, e o aluno freqüenta as seguinte disciplinas:

Regulamentos de Tráfego Aéreo
Normas e regras do ar que o piloto deve saber para realização do vôo, como: classificação de aeródromos e aeronaves, tráfego aéreo, regras gerais (níveis de cruzeiro, pouso, decolagem...), classificação e estrutura do espaço aéreo, etc.

Meteorologia
Por estar sempre em contato com o tempo meteorológico, o piloto precisa estar preparado para enfrentar situações adversas e conduzir sua aeronave de maneira segura. Nesta matéria são abordados assuntos como: umidade atmosférica, nuvens e nevoeiros, massas de ar, códigos TAF e METAR, etc.

Navegação
Conhecimentos necessários para o deslocamento da aeronave até o seu ponto de destino, utilizando-se de meios diferentes de navegação. Aborda assuntos como: latitude/longitude, instrumentos da aeronave, cartas aeronáuticas, fusos horários, computador de vôo (modelo de "régua"), etc.

Teoria de Vôo
Assuntos relacionados a operação do helicóptero, como: princípios de aerodinâmica, funcionamento dos comandos e sistemas, limitações, etc.

Conhecimentos Técnicos
Conteúdo sobre aeronaves e motores, entre eles: sistema hidráulico, operação do motor, combustíveis, instrumentos, etc.


Prático
A parte prática do curso diferencia-se em: um mínimo de 35 horas voadas para o curso de PPH e um mínimo de 65 horas voadas para o curso de PCH (além das 35 horas de PPH, totalizando 100 horas voadas).

Antes do início das aulas práticas, é necessário fazer o Ground School, curso baseado no Manual de Vôo da aeronave a ser voada, adquirindo conhecimentos e características quanto aos procedimentos, limitações, desempenho, e outros, de cada modelo de aeronave.

Na maioria das escolas o curso é realizado em helicópteros da marca Robinson R22, mas há também escolas que operam com aeronaves do modelo Schweizer 300.

Após a comprovação das horas de vôo requeridas e com o parecer do instrutor de que o aluno esta apto à voar, deve-se realizar um vôo de check com um examinador designado pelo DAC, a fim de tornar-se um piloto de helicóptero.

Fonte - Cmte Marcheti http://comandantemarcheti.blogspot.com

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